É com profunda indignação e repulsa que me posiciono contra o projeto que o CONANDA pretende votar no dia 12 de dezembro ou no próximo 23 de dezembro, o qual determina que todos os conselhos tutelares do Brasil encaminhe imediatamente para programas de aborto qualquer gestação de menores de 14 anos, independente do conhecimento ou consentimento dos pais, em qualquer fase da gravidez, até os nove meses de gestação.
Não podemos nos calar diante dessa tentativa de banalizar a morte e destruir valores fundamentais. É nosso dever defender a vida, em todas as suas formas e em todas as suas fases, reafirmando que ela é sagrada e merece ser protegida a qualquer custo.
Tal proposta é imoral, antiética e claramente desumana. Atentar contra a vida de um ser indefeso é uma afronta à dignidade humana e aos princípios mais fundamentais que sustentam a nossa civilização. A vida é sagrada e inviolável em todas as suas fases de desenvolvimento.
Infelizmente, o mal tenta incessantemente destruir a humanidade, e a matança de inocentes no ventre materno é uma das manifestações mais cruéis dessa realidade. O ventre de uma mulher é um espaço sagrado, destinado a gerar vida, e qualquer tentativa de transformá-lo em um lugar de morte é um ataque direto à obra prima de Deus: a vida humana.
Cada ser humano é criado à imagem e semelhança do próprio Deus, o que provoca a inveja e o ódio das forças do mal. Essas forças buscam incessantemente corromper e destruir, levando a humanidade a aceitar práticas que atentam contra os princípios divinos e contra nossa própria essência.
Uma adolescente grávida já é mãe. Essa é uma verdade inegável. Mesmo após interromper a vida de seu filho, continuará sendo mãe – porém, mãe de um filho que ela mesma matou. Permitir e legitimar que uma mãe tire a vida de seu próprio filho abre as portas para outras atrocidades e abominações em nossa sociedade. Vida Sim! Aborto Nunca!
Ana Flávia Silva
Presidente da Associação Nacional Mulheres pela Vida